terça-feira, 28 de maio de 2013



Pedaços que nos fazem chamar o Verão e querer partir para bem-bom do tropicalismo. 
Sol, mar, caipirinhas, água quentinha, samba no pé, esplanadas...
Enfim, uma chatice! 
A modos que, EUROMILHÕES não te esqueças do que combinamos. É hoje!
"Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que quase me deixa exausta. Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo. Eu sei chorar toda encolhida abraçando as pernas. Por isso, não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa. Venha a mim com corpo, alma, vísceras, e falta de ar..."
 
Clarice Lispector

sábado, 25 de maio de 2013

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Hoje!

Hoje acordei, pensei em ti, sorri!
Senti que te tinha. Apeteceu-me correr e abraçar-te. Ser o teu bom dia corpo a corpo!
Apeteceu-me ter-te ali, só eu e tu!
Sorrir é desejar os sonhos, abraçado-os..
És-me a simplicidade audaz da utopia. Sonho daquele que nos enche a alma.
E a simplicidade da vida tira-nos sorrisos parvos, sem motivo...
Faz-nos soltar lágrimas de vontade e rasgar os lábios por um simples pensamento matinal e senti-lo voltar a esboçar-se ao longo do dia.
Sem estares, senti o toque, o cheiro, a voz e o silêncio. Senti-te!
Sem estares ali sorri para ti, por ti e essencialmente por gostar de ti!

quarta-feira, 22 de maio de 2013

True! True! True!


Tudo que você pensa e sofre,

dentro de um abraço se dissolve...

[Quero aquilo que gosto tanto...]

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Dasse!


Quando dormimos somos, muitas vezes, assolados por imagens, sons, situações que parecem a realidade.  
Daqueles dias em que , ufaaaa, estava só a dormir!

Do beijo que me deste!


''Sei o que quero
Sinto a tua magia, o teu toque, o teu cheiro.
Tudo é tão delicado,
Tudo é tão verdadeiro
Fazes-me sentir tão bem
Este é o meu desabafo 
Por todos os bons momentos
Guarda-o só para ti
Sussurro ao teu ouvido
O quanto eu gosto de ti
São momentos!"

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Shiuuuuuuuuu!


[Perco-me nos teus olhos.
Desejo tocar-te! Sentir-te! Ter-te nos meus braços no silêncio do aconchego.
Sentir-te a barba de três dias que me marca a pele.
Enroscar-me nos teus braços e ficar. Eu, tu. O silêncio que nos fala, calando-nos.
Esqueço a vida, quando estou nos teus braços. Mas, quando não estou, deixo-a levar-me (e ela corre para ti, na tua direcção).
A minha alma corre, para onde o físico não vai. Para ti, para o melhor lugar do mundo, o teu abraço bom, apertado.
Arrisca! Vem! Vem e agarra-te a mim. Estou aqui.
Com o coração cheio de ti!]

quarta-feira, 15 de maio de 2013

segunda-feira, 13 de maio de 2013

A vida é complexa. É cruel muitas vezes e radiosa muitas outras. É mais do que a inútil existência. A vida tem som, tem sabor, tem toque. A vida coloca-nos numa dimensão exponencial do auto-conhecimento perene.
A vida é uma viagem.
Voamos ao sabor do vento, balançando consoante a corrente mais forte que apanhamos e que no turbilha a viagem.
Andar no mar é bom, bolinar para o onde o vento sopra, baixar a vela e entregar-se ao sabor doce e encantador do vento que sopra, e sopra, e sopra...
Andar no mar é entregar-se sem reservas ao sabor do destino (tal como a vida). Não imaginamos como será a próxima onda. Onde vamos parar? Não sabemos, mas temos a certeza de que a linha do horizonte nunca se esgota e há sempre um lugar para cada um.
Partimos. Lançamos redes e muitas vezes na ânsia do peixe, pescamos nada. Pescamos um nada de palavras, de gestos e, muitas vezes de silêncios.
Se o silêncio fala? Oh se fala. Tantas vezes o escuto na bolina da maré alta. Tantas vezes me sussurra na acalmia da agitação da pesca...
E as redes?Tantas vezes nada trazem, regressam pesadas de nada, motivadas por lixos que lhes colocamos sem sentido, nem noção da sua corrosão avassaladora e fugaz.
Partimos e não sabemos quando chegamos, para onde vamos. E se não chegarmos?
Aproxima-se mais uma onda, passa uma tempestade, apanhamos tsumanis, perdemos pensamentos.
Partimo-nos e entregamo-nos de corpo e alma ao infinito de nós mesmos, nos confins do nosso mar.
Em alto mar temos o control de nós mesmos, descontrolados. Estamos entregues à nossa sorte que há-de chegar. Valem-nos as bóias e a re-inventação dos problemas, vale-nos a esperança, sempre. Sem esperança nada nos vale. Nada nos suporta. Nada nos anima ao regresso.
Vale-nos sempre a lembrança da luz do farol lá longe que nos grita: "estou aqui!" "Regressa!" "Atraca comigo e encontraremos o meu, o teu o nosso porto seguro!"

domingo, 12 de maio de 2013



Dias de Fé. Sacrifícios calcorreados. Emoções que não se explicam, sentem-se!

Retrato de 6 milhões!


"Carta a um Deus desconhecido

Ontem duvidei da existência de Deus.

Não de Deus como um todo, figura omnipresente e omnipotente, mas de um Deus benfiquista. Cada um crê no que quer, naquilo que lhe dá mais jeito, e eu sempre gostei de acreditar que Deus estava connosco, com a maioria. Ontem percebi que não. Que Deus não está para se chatear com merdas destas nem para tomar partidos. Nós, terrestres, que nos entendamos. Mais ou menos como um pai que não se quer meter nas discussões entre filhos, resolvam lá isso entre vocês. Mas ontem, como benfiquista, não pude deixar de me sentir um bocadinho como o filho que acha que é sempre o injustiçado. O desprotegido. O que vai de castigo para o quarto enquanto o outro, o menino querido, fica ao pé dos pais a deitar-lhe a língua de fora. Já percebi que ser benfiquista não tem nada a ver com talento. Nem com raça. Nem com paixão. Temos isso tudo de sobra, mas para que é que nos serve? Ser benfiquista tem a ver com sorte e isso nós nunca temos. Ou temos tão poucas vezes que nem conta. Nos momentos que realmente importam, naqueles que fazem verdadeiramente a diferença, a sorte abandona-nos. Ou então somos nós que não a sabemos procurar, também pode ser isso. Ontem, quando o Jesus se ajoelhou no relvado do Dragão, seis milhões ajoelharam-se com ele. Caímos e ficámos assim, prostrados de desilusão. Não houve sentimentos de culpa, não houve dedos apontados. Houve só um sentimento de descrença e de impotência. Porque é de uma crueldade perder assim. É duro perder com um golo à Porto, aos 92 minutos, quando um empate nos tinha servido tão bem. Nunca comemoro por antecipação. Nunca entro em festejos enquanto as contas não o permitirem fazer com confiança. E por isso fui sempre dizendo. Fui sempre avisando. No meio de tanto entusiasmo e segurança, dei por mim a perguntar-me se seria a única benfiquista pessimista do país ou se, pelo contrário, seria a única com uma enorme capacidade de adivinhação. Já vimos este filme tantas vezes, porque é que desta vez haveria de ser diferente? Porque é que achámos que haveria um final feliz? Porque acreditamos? Porque o desejamos com toda a força do nosso coração? Porque queremos muito? E desde quando é que isso conta? Desde quando é que isso nos faz avançar no marcador? Nós queremos muito, mas os outros também. Desejam-no com o mesmo ardor e a mesma fé. Mas é no relvado que se ganham campeonatos. Pelo menos, é nisso que quero acreditar. A nossa fé pode ser muita, a nossa voz pode elevar-se ao máximo, o nosso amor pode saltar-nos do peito. Mas depois, sem talento e sorte, está tudo lixado. O talento tivemos. Acompanhou-nos o ano inteiro, ao longo de uma época em que provámos ser os melhores. Mas ser o melhor não dá, por si só, direito a nada. E ontem, sem sorte, perdemos tudo. Perdemos um jogo, perdemos o campeonato (não quero saber de mais teorias optimistas), perdemos a fé e, pelo menos eu, perdi um bocadinho do meu benfiquismo.   Porque estou farta de "quases", farta de estar sempre a refazer as contas, farta deste amor desmedido em que é quase sempre dar e receber muito pouco de volta. Um bocadinho do meu amor ficou ontem naquele pedaço de relva onde o Jesus se ajoelhou. Se calhar é só conversa de mulher apaixonada e despeitada, aquela mulher que se farta de sofrer nas mãos de um homem e que passa a vida a jurar "nunca mais". Mas que, depois, volta. Volta sempre. E dá mais uma oportunidade, e volta a iludir-se, e volta a desiludir-se. Porque o amor, já diz o MEC, é fodido, e há amores assim, fodidos e para a vida. O Benfica é um desses casos. Este ano, para mim, acabou. Não volto a enervar-me, a esconder a esperança atrás do pessimismo, a achar que pode ser desta. Que pode ser agora. Que um dia temos de ser nós a ter sorte. É uma treta, nunca temos. Estou zangada com este amor que me falhou uma vez mais, que me prometeu tudo e não me deu nada. Eu sei que vai passar, que faremos as pazes, que haverá uma nova lua-de-mel e tantas outras tempestades. Mas enquanto isso não chega, e já que não tenho um número de telemóvel para onde possa enviar mensagens a dizer "és um cabrão, desiludiste-me outra vez", tragam-me os chocolates e os lenços de papel, que não há conheço outra forma de curar um coração partido. Sobretudo agora, que nem Deus me valhe."


[Do lado de cá também estamos assim. Nem mais nem menos.]

Estado(s) de Espírito #2



"Só as pessoas que gostamos nos conseguem deixar tristes! E dói."

sexta-feira, 10 de maio de 2013

[Desejo de uma tarde com sabor a Verão]



Venha me beijar,
Meu doce vampiro,
Ou ouuuuu
Na luz do luar
Ãh ahãããããh
Venha sugar o calor
De dentro do meu sangue, vermelho
Tão vivo tão eterno, veneno
Que mata sua sede
Que me bebe quente
Como um licor
Brindando a morte, e fazendo amor,
Meu doce vampiro
Ou ouuuuu
Na luz do luar
Ãh ahãããããh
Me acostumei com você
Sempre reclamando, da vida...
Me ferindo, me curando, a ferida...
Mas nada disso importa,
Vou abrir a porta,
Prá você entrar,
Beija minha boca,
Até me matar...
Cha lá lá lá
Ou ouuuuu
Cha lá lá lá
Ou ouuuuu...Ou ouuuuu
Ãh ahãããããh
Ou ouuuuu...Ou ouuuuu
Ãh ahãããããh
Ãh ahãããããh
Me acostumei com você,
Sempre reclamando, da vida...
Me ferindo, me curando, a ferida...
Mas nada disso importa,
Vou abrir a porta,
Prá você entrar,
Beija a minha boca,
Até me matar... de amoooor!

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Eu quero...


"Não queiras saber de mim
Esta noite não estou cá
Quando a tristeza bate
Pior do que eu não há
Fico fora de combate
Como se chegasse ao fim
Fico abaixo do tapete
Afundado no serrim
Não queiras saber de mim
Porque eu estou que não me entendo
Dança tu que eu fico assim
Hoje não me recomendo
Mas tu pões esse vestido
E voas até ao topo
E fumas do meu cigarro
E bebes do meu copo
Mas nem isso faz sentido
Só agrava o meu estado
Quanto mais brilha a tua luz
Mais eu fico apagado
Dança tu que eu fico assim
Porque eu estou que não me entendo
Não queiras saber de mim
Hoje não me recomendo
Amanhã eu sei já passa
Mas agora estou assim
Hoje perdi toda a graça
Não queiras saber de mim"
[Nas noites que "não estamos cá" é que nos devem procurar. Eu quero (sempre) saber de ti!]

"Melancolia. Maneira romântica de ficar triste." [Mário Quintana]

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Era isto...

Benficaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
      "A quantidade de vezes que morro por dia, Deus meu! Morro de : paixão, de emoção, de trabalho, de alegria, de tristeza, de rir, de me desiludir, de chorar, de amar...de viver! Eu morro tantas vezes, mas ressuscito de todas elas!"