segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Do que fica e do que vem!

Um estágio começado.
Estudo reforçado.
Boas surpresas.
Buscas.
Sorrisos.
Choros.
Conquistas.
Derrotas.
Superações.
Objectivos superados.
Sonhos.
Pessoas.
Surpresas.

Foi um ano de muito. Viajou de limites e de desafios. Doeu muitas vezes, valeu a pena muitas outras. Foi 2012!
Agora venha 2013 e com ele venha tudo o que de melhor houver. Tudo o que de melhor desejo e desejam...

sábado, 1 de dezembro de 2012

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

"... Nas palavras quotidianas sobre gestos mundanos, há sempre um discurso com reticências, com certezas questionadas, com questões exclamadas, com ponto finais, vírgulas e travessões."

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Há dias de Outubro...

   Num Outubro de tempo chuvoso, inerte, mais parado que os anos do antigamente, os rostos vagueiam nas ruas como espelhos meteorológicos. Há palidez de expressões, correrias preocupadas, azáfama diária do corre corre por uma vida melhor. Os sorrisos? Esses também estão lá, também saem à rua todos os dias, por vezes sinceros, expressivos e sonoros, nas outras revestidos, de preocupação, de sonhos que custam a realizar, de uma esperança esmorecida e quase desaparecida, de um descontentamento pessoalócolectivo.
   Num Outubro austéro em economia, vivemos numa sociedade de contágio, num país onde a austeridade ameaça todos os sentidos, todos os níveis, todas os vértices do nosso "eu" pessoal e do nosso "eu" na colectividade. Onde o "eu" precisa de apoio, onde o "tu" precisa do "eu", onde o "nós" tenta ser abalado por um "eles" indefinido da culpa da situação.
   Num Outubro quase de sentido perdido, somos seu reflexo. Andamos desorientados, onde as coordenadas do GPS da sociedade parecem trocadas, com distúrbios de bom-senso, de racionalidade e de visão clara do essencial. Onde os jovens inquietam a sua busca de profissão, onde o "não" após "não" soa num repetição assustadora e onde a ignorância dói e afunda o acreditar, o construir, o ser capaz ... Onde os pais não sabem o que será do futuro dos filhos que criam com o amor de todos os dias... Onde os filhos não sabem o que será da velhice dos pais, onde os mais velhos querem acreditar na vitória dos jovens e onde estes se frustram por viverem (durante muitos mais anos que o desejado) à"custa" dos seus mais velhos por não conseguirem o seu lugar ao sol e lá poderem brilhar...
   Num Outubro de folhas esvoaçantes e coloridas, que caem para dar lugar a vida noutras que hão-de voltar a nascer, temos de nos ter uns aos outros. Temos de ser uma só voz, um só coração e uma única alma que luta com mãos calejadas de vontade e pés orientados para um mesmo sentido....
   Num Outubro que tanto me diz...

sexta-feira, 21 de setembro de 2012



São gestos que falam, que gritam por si só!
[Gestos assim tão necessários!]

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Estado(s) de espírito! #1

Das lendas antigas dos nossos  primórdios bíblicos, todos sabemos que o Sansão perdia as suas forças ao cortar o cabelo. E connosco, simples e simplórios humanos seres, o que nos suga as forças quando o cabelo não é cortado (algumas quedas de Outono mas nada mais) e as forcinhas essas dão de frosques dia após dia?


SOLUÇõES...uh uh...SOLUÇÕES

Precisamos que apareçam e bem rapidinho sff.
Agradecidos!

Expressões que eu gosto #4

"Estás muito mais magra!"

[Olha os olhinhos a brilhar e o ego a crescer...Gosto taaaaaaanto... Continuem, continuem... Hajam algumas coisinhas boas de se ouvir !]

Expressões que eu gosto #3

"Eiiii olha as fotografias da MANIVESTAÇÃo de ontem"

[Hum...Ai português, que é feito de ti língua bela de Camões]

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Expressões que eu gosto #2

" Mas é tãaaaao bom..."
[Num contexto totalmente alternativo, numa converseta feminina]!

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Um dia I fantástico! Mais um passo em frente!
Mesmo nas piores alturas é bom ser capaz!

terça-feira, 14 de agosto de 2012


Sobre o amor, e o desamor, sobre a paixão,
Sobre ficar, sobre desejar, como saber te amar,
Sobre querer, sobre entender, sem esquecer,
Sobre a verdade e a ilusão,
Quem afinal é você,

Quem de nós vai mostrar realmente o que quer,
O coracão nesse furacão, ilhado onde estiver,
O meu querer é complicado demais,
Quero o que não se pode explicar aos normais,

Sobre o porque de tantos porques,
E responder,
Entre a razão e a emoção
Eu escolhi você!

Quem de nós vai mostrar realmente o que quer,
O coracão nesse furacão, ilhado onde estiver,
O meu querer é complicado demais,
Quero o que não se pode explicar aos normais,

Sobre o porque de tantos porques,
E responder,
Entre a razão e a emoção
Eu escolhi você!
O Que Nao Se Pode Explicar Aos Normais- Catedral

terça-feira, 7 de agosto de 2012

A natação, a ginástica, o atletismo, a vela, a canoagem, o ténis de mesa, o judo, o volei...
...Os Jogos Olímpicos...

[Vício dos últimos dias, das últimas noites.]

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

[You're special. I like you so much. I like you!]
"É isso aí..
Um vendedor de flores..
Eu não sei...
Eu não vou...
Eu não me canso..."

(Seu Jorge e Ana Carolina)

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Meu Norte

"O Norte é mais Português que Portugal. As minhotas são as raparigas mais bonitas do País. O Minho é a nossa província mais estragada e continua a ser a mais bela. As festas da Nossa Senhora da Agonia são as maiores e mais impressionantes que já se viram. 

Viana do Castelo é uma cidade clara. Não esconde nada. Não há uma Viana secreta. Não há outra Viana do lado de lá. Em Viana do Castelo está tudo à vista. A luz mostra tudo o que há para ver. É uma cidade verde-branca. Verde-rio e verde-mar, mas branca. Em Agosto até o verde mais escuro, que se vê nas árvores antigas do Monte de Santa Luzia, parece tornar-se branco ao olhar. Até o granito das casas. 

Mais verdades. 
No Norte a comida é melhor. 
O vinho é melhor. 
O serviço é melhor. 
Os preços são mais baixos. 
Não é difícil entrar ao calhas numa taberna, comer muito bem e pagar uma ninharia 
Estas são as verdades do Norte de Portugal 

Mas há uma verdade maior. 
É que só o Norte existe. O Sul não existe. 
As partes mais bonitas de Portugal, o Alentejo, os Açores, a Madeira, Lisboa, et cetera, existem sozinhas. O Sul é solto. Não se junta. 

Não se diz que se é do Sul como se diz que se é do Norte. 
No Norte dizem-se e orgulham-se de se dizer nortenhos. Quem é que se identifica como sulista? 
No Norte, as pessoas falam mais no Norte do que todos os portugueses juntos falam de Portugal inteiro. 
Os nortenhos não falam do Norte como se o Norte fosse um segundo país

Não haja enganos. 
Não falam do Norte para separá-lo de Portugal. 
Falam do Norte apenas para separá-lo do resto de Portugal. 

Para um nortenho, há o Norte e há o Resto. É a soma de um e de outro que constitui Portugal. 
Mas o Norte é onde Portugal começa. 
Depois do Norte, Portugal limita-se a continuar, a correr por ali abaixo. 

Deus nos livre, mas se se perdesse o resto do país e só ficasse o Norte, Portugal continuaria a existir. Como país inteiro. Pátria mesmo, por muito pequenina. No Norte. 

Em contrapartida, sem o Norte, Portugal seria uma mera região da Europa. 
Mais ou menos peninsular, ou insular. 

É esta a verdade. 

Lisboa é bonita e estranha mas é apenas uma cidade. O Alentejo é especial mas ibérico, a Madeira é encantadora mas inglesa e os Açores são um caso à parte. Em qualquer caso, os lisboetas não falam nem no Centro nem no Sul - falam em Lisboa. Os alentejanos nem sequer falam do Algarve - falam do Alentejo. As ilhas falam em si mesmas e naquela entidade incompreensível a que chamam, qual hipermercado de mil misturadas, Continente. 

No Norte, Portugal tira de si a sua ideia e ganha corpo. Está muito estragado, mas é um estragado português, semi-arrependido, como quem não quer a coisa. 

O Norte cheira a dinheiro e a alecrim. 

O asseio não é asséptico - cheira a cunhas, a conhecimentos e a arranjinho. Tem esse defeito e essa verdade. 

Em contrapartida, a conservação fantástica de (algum) Alentejo é impecável, porque os alentejanos são mais frios e conservadores (menos portugueses) nessas coisas. 

O Norte é feminino. 

O Minho é uma menina. Tem a doçura agreste, a timidez insolente da mulher portuguesa. Como um brinco doirado que luz numa orelha pequenina, o Norte dá nas vistas sem se dar por isso. 

As raparigas do Norte têm belezas perigosas, olhos verdes-impossíveis, daqueles em que os versos, desde o dia em que nascem, se põem a escrever-se sozinhos. 
Têm o ar de quem pertence a si própria. Andam de mãos nas ancas. Olham de frente. Pensam em tudo e dizem tudo o que pensam. Confiam, mas não dão confiança. Olho para as raparigas do meu país e acho-as bonitas e honradas, graciosas sem estarem para brincadeiras, bonitas sem serem belas, erguidas pelo nariz, seguras pelo queixo, aprumadas, mas sem vaidade. Acho-as verdadeiras. Acredito nelas. Gosto da vergonha delas, da maneira como coram quando se lhes fala e da maneira como podem puxar de um estalo ou de uma panela, quando se lhes falta ao respeito. Gosto das pequeninas, com o cabelo puxado atrás das orelhas, e das velhas, de carrapito perfeito, que têm os olhos endurecidos de quem passou a vida a cuidar dos outros. Gosto dos brincos, dos sapatos, das saias. Gosto das burguesas, vestidas à maneira, de braço enlaçado nos homens. Fazem-me todas medo, na maneira calada como conduzem as cerimónias e os maridos, mas gosto delas. 

São mulheres que possuem; são mulheres que pertencem. As mulheres do Norte deveriam mandar neste país. Têm o ar de que sabem o que estão a fazer. Em Viana, durante as festas, são as senhoras em toda a parte. Numa procissão, numa barraca de feira, numa taberna, são elas que decidem silenciosamente. 

Trabalham três vezes mais que os homens e não lhes dão importância especial. 

Só descomposturas, e mimos, e carinhos. 

O Norte é a nossa verdade. 

Ao princípio irritava-me que todos os nortenhos tivessem tanto orgulho no Norte, porque me parecia que o orgulho era aleatório. Gostavam do Norte só porque eram do Norte. Assim também eu. Ansiava por encontrar um nortenho que preferisse Coimbra ou o Algarve, da maneira que eu, lisboeta, prefiro o Norte. Afinal, Portugal é um caso muito sério e compete a cada português escolher, de cabeça fria e coração quente, os seus pedaços e pormenores. 
Depois percebi. 

Os nortenhos, antes de nascer, já escolheram. Já nascem escolhidos. Não escolhem a terra onde nascem, seja Ponte de Lima ou Amarante, e apesar de as defenderem acerrimamente, põem acima dessas terras a terra maior que é o "O Norte". 

Defendem o "Norte" em Portugal como os Portugueses haviam de defender Portugal no mundo. Este sacrifício colectivo, em que cada um adia a sua pertença particular - o nome da sua terrinha - para poder pertencer a uma terra maior, é comovente. 

No Porto, dizem que as pessoas de Viana são melhores do que as do Porto. Em Viana, dizem que as festas de Viana não são tão autênticas como as de Ponte de Lima. Em Ponte de Lima dizem que a vila de Amarante ainda é mais bonita. 
O Norte não tem nome próprio. Se o tem não o diz. Quem sabe se é mais Minho ou Trás-os- Montes, se é litoral ou interior, português ou galego? Parece vago. Mas não é. Basta olhar para aquelas caras e para aquelas casas, para as árvores, para os muros, ouvir aquelas vozes, sentir aquelas mãos em cima de nós, com a terra a tremer de tanto tambor e o céu em fogo, para adivinhar. 

O nome do Norte é Portugal. Portugal, como nome de terra, como nome de nós todos, é um nome do Norte. Não é só o nome do Porto. É a maneira que têm e dizer "Portugal" e "Portugueses". No Norte dizem-no a toda a hora, com a maior das naturalidades. Sem complexos e sem patrioteirismos. Como se fosse só um nome. Como "Norte". Como se fosse assim que chamassem uns pelos outros. Porque é que não é assim que nos chamamos todos?"



MiguelEstevesCardoso


Porque ser do Norte não se explica. Sente-se. 
Eu sou!

quinta-feira, 26 de julho de 2012

"...Noites de Verão onde o sabor a sol e o toque da brisa quente apodera corpos e mentes equilibradas levando-os a querer sentir e a delirar por ter.
-Querer e não ter é frustração! (Ecoa a mente em tentativa de controlo).
-Mas querer e não dizer é egoísmo por nós mesmos. É martirizar-mo-nos voluntariamente! (Grita o teco em explosão)
Momentos de solitária negação seguiram-se, como que uma balança de pesos em que o fiel entre o querer combate atrofiantemente com o não ter.
Em vão. Venceu o óbvio e querer foi como que ter, como que sentir, como que tocar, como que presenciar.
Faltou algo (falta sempre algo neste querer e não ter ). Mas o resto, o resto esteve lá e esse imagem a imagem, som a som, letra a letra, valeu bem a pena! ..."


terça-feira, 24 de julho de 2012


Um fim de tarde fantástico, onde o vento do Cabedelo anunciava uma grande noite de festival. 
No Moche havia de tocar "João Só e os Abandonados" que nos prometiam levar "A Marte" em buscar da "Sorte Grande", antes de um "Chico" que a bela Luísa Sobral nos havia de apresentar (TOP este concerto!).

No "corredor" e enquanto a noite ainda não caia no recinto, gerava-se vida, desafio atrás de brinde, e brinde atrás de desafio.
"Ora diga-me o seu nome, coloque a sua criatividade no máximo e leve uma t-shirtzinha nova para casa" ("Don't worry, be happy". Criatividade máxima a minha..eheheheh). 
"Olha vai uma raspadinha e a "cautela" da popular que anda à roda na quinta-feira, e tem um belo de um chapéu festivaleiro..."
"Ora aqui temos o JN e ainda mais um DVD..."
"Ora aqui dança-se ao som do ICE TEA..."
 "Entre na carrinha com o maior número de amigos e ganhe o belo do bilhete para a Azurara Beach Party..."
E o belo do lencinho da TMN para fazer juz ao festival à beira-rio, nem vê-lo. "Esgotou-se", constou-me...

Pré-palco principal ainda de atentar no frenezim de festivaleiros; na zona VIP que não visitei mas espreitei; nas conversas improváveis escutadas aqui e ali; na limpeza do WC do mulherio (para um festival estavam em muiiiito boas condições); na bela da pizza ao jantar; da fila imensa para um café e da elevadíssima afluência ao stand da Comercial para um "recuerdo" com os cromos das manhãs!

No palco principal ouvi solitariamente um pouquinho de Mónica Ferraz; bebi um Morangão (dizem que é morango com o famoso "O que é que se bebe aqui?") ao som de "The Hives" que conhecendo apenas uma música, fizeram um concerto em grande; dancei no pó ao som de Anastacia com novas companhias animadas e bem-dispostas (Não foi um concerto em grande. faltou-lhe cenário. Mas a voz característica esteve lá no som dos seus eternos hits) e bombei com Pedro Abrunhosa com companhia e toque sublime, num momento do verbo "desfrutar"!

Do rescaldo fica a animação, as boas companhias, o bom ambiente, os looks descontraídos, os brindes, a vivência e o pó, muito pó que lá levantava nos passos de dança mais violentos!

Foi, "Marés Vivas. No Cabedelo. Desde o século XIX que existe um Barco Rabelo!"
Marés Vivas 2013, ate jáaaaa!








sexta-feira, 20 de julho de 2012

"... Num diálogo intenso, corriqueiro e banal, onde as palavras voavam como o vento de uma manhã, há uma que foi mais forte e  feriu.
Num contexto de gestos e formas encarados errados, mal interpretados, não assimilados, há também atitudes de audácia  mal compreendidas, insegurança que grita!
O discurso volta às palavras. Estas acalmam num tom fácil e meigo de uma voz forte. E no segundo seguinte ecoam insegurança, medo de perda.
E num tempo diminuto embalam numa dor e num sentimento de gostar que magoa!"



quinta-feira, 19 de julho de 2012

Quando a verdade e a força dos sentimentos transborda, é assim! 

terça-feira, 17 de julho de 2012

Uma vida que se vive ao minuto. Com os obstáculos que ela tem e coloca no caminho para escalar. Deparar-nos com eles. Acreditar.
Outras vezes esmorecer. Lutar com ânsia de passar.
Perder. Deixar de ter aquilo que te custou a conquistar.
O que te ajudava a lutar. 
O que nem consegues ter.

sábado, 14 de julho de 2012

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Estranho auto-retrato!

O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.

A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente -;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.

Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...

E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço...

Álvaro de Campos

sexta-feira, 6 de julho de 2012

"(...) a exibir esse teu sorriso, que sempre te caracterizou, perante a vida, (...)"
[Há uns tempos, num email.]

quinta-feira, 5 de julho de 2012


Hoje foi um destes, morango e iogurte, para adoçar o estudo!
Nham Nham

sábado, 30 de junho de 2012

Não sei...



"(...)Navegas escondido,
Perdes nas mãos o meu corpo,
Beijas-me um sopro de vida,
Como um barco abra o porto.

Porque tu,
Deixas em mim
Tanto de ti, 
Matam-me os dias,
As mãos vazias de ti."

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Amarga ilusão!


Significado de Ilusão

s.f. Engano dos sentidos ou do espírito que faz tomar a aparência pela realidade: a miragem é uma ilusão da vista.
Interpretação errônea de um fato: deixou-se levar pelas ilusões da terra.
Pensamento, esperança quimérica: nutrir-se de ilusões. (Sin.: aparência, utopia.)
Ilusão de Delboeuf, efeito primário de perspectiva, que faz parecerem desiguais dois círculos iguais, estando um destes situado dentro de outro maior.
Ilusão de Muller-Lyer, efeito primário de perspectiva, que faz parecerem desiguais duas retas iguais, cujas extremidades são completadas por dois pequenos segmentos, que têm, em uma, uma forma côncava e, na outra, uma forma convexa.
Ilusão de óptica. V. ÓPTICA (ilusão de).

Sinônimos de Ilusão

Sinônimo de ilusão: devaneioenganofantasiaficçãoimaginaçãomiragem,quimerasonho e visão.


quarta-feira, 27 de junho de 2012

É somar, marcar e ganhar!

[A propósito do post anterior]


Amor E Sexo

Rita Lee








Amor é um livro
Sexo é esporte
Sexo é escolha
Amor é sorte...
Amor é pensamento
Teorema
Amor é novela
Sexo é cinema..
Sexo é imaginação
Fantasia
Amor é prosa
Sexo é poesia...
O amor nos torna
Patéticos
Sexo é uma selva
De epiléticos...
Amor é cristão
Sexo é pagão
Amor é latifúndio
Sexo é invasão
Amor é divino
Sexo é animal
Amor é bossa nova
Sexo é carnaval
Oh! Oh! Uh!
Amor é para sempre
Sexo também
Sexo é do bom
Amor é do bem...
Amor sem sexo
É amizade
Sexo sem amor
É vontade...
Amor é um
Sexo é dois
Sexo antes
Amor depois...
Sexo vem dos outros
E vai embora
Amor vem de nós
E demora...
Amor é cristão
Sexo é pagão
Amor é latifúndio
Sexo é invasão
Amor é divino
Sexo é animal
Amor é bossa nova
Sexo é carnaval
Oh! Oh! Oh!
Amor é isso
Sexo é aquilo
E coisa e tal!
E tal e coisa!
Uh! Uh! Uh!
Ai o amor!
Hum! O sexo!

Eu acredito!

Definição feita por Lizarazu, antigo campeão mundial e europeu por França.

“O futebol de Espanha é amor, mas falta-lhe sexo”. E ainda acrescentou “Se quer ganhar a competição vai ter de por um pouco de sexo, essa é a ideia”.

E nós, latinos e charmosos que somos vamos ser amor, vamos ser sexo, vamos ser tudo! 



Encantem meninos que nós estamos cá para sofrer e acreditar!


terça-feira, 26 de junho de 2012

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Para verbalizar correctamente

Ontem num diálogo de arrumação da mesa de jantar em que o "blábláblá" era um pacote de batatas fritas ainda com conteúdo, fiz a seguinte pergunta: "E o enxertado onde guardo?" Recebi como resposta : " O enxertado guarda no armário". 
Alguém que ouviu o diálogo numa outra divisão que não a que nos encontrava-nos, corrigiu-me, a mim e ao outro interlocutor, correcção essa que é "para a vida", que não é enxertado que se diz, mas sim ENCETADO...
Fica o reparo (confirmado no dicionário de LP cá de casa onde ENXERTAR= Fazer enxerto em: enxertar uma planta. Incluir, inserir, acrescentar e ENCETAR=Começar, principiar, iniciar: encetar uma conversa.)...

Por isso e como estamos sempre a aprender, todos a repetir baixinho... EN-CE-TAR; EN-CE-TAR; EN-CE-TAR...

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Fragmentos de Vontade(s)!


"Falei mais uma vez ao vento [e disse]
(...)
Deixa que os meus lábios se percam, na imensidão da tua pele.
Deixa que as minhas mãos sigam, todas as curvas do teu corpo.
Deixa que o teu olhar se cruze, só com o meu.
Deixa que o teu amor seja. Seja só eu!
(...)"

terça-feira, 12 de junho de 2012

"...  O telemóvel que toca numa melodia característica de famosa marca do mercado de tecnologias. Um olhar de alegria que transforma o ar cansado no rejúbilo do carinho, motivado por  ver no visor o esperado aconchego, "És Tu!". Falam-se. Enamoram-se. Curtem-se. Vêm memórias e ficam recordações. Terminam uma chamada que foi musical silêncio e retomam à vida do essencial e da segurança!"


segunda-feira, 11 de junho de 2012

"... Numa noite quente e ardente de Verão antecipado, a lua cheia iluminava o silêncio típico mas apaixonante da noite. Dois rostos que se cruzavam e numa conversa corriqueira faziam relatórios diários de aventuras, conquistas e acções quotidianas. Uma boa disposição não tão contagiante como o calor da noite ou o seu silêncio apaixonante, mas amena de quem se gosta e se quer...
Falar alivia a alma, aproxima não só os rostos, mas os corações que se falam...Mas optaram por guardar as palavras. Tentaram que os gestos falassem outra linguagem e não apenas a que sentiam naquele comum momento. Deixaram-se embalar pelo lhes ia no coração e num beijo despediram-separa um acordar mais calmo e apaixonado..."

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Apetece-me!

Sentimo-nos orgulhosos de nós mesmos quando nos superamos. Quando olhamos em redor e vemos que fomos capazes, que conquistamos aquilo que nos parecia "impossível", que nos colocamos numa fasquia que não nos víamos capazes. Domingo foi o dia.
Um percurso de trilho a trilho complicado e desafiante. Um momento a momento de descoberta. Um misto de cansaço e motivação.
Conquista!
Superação!
Orgulho!

[Eu já trilhei este caminho!]

quinta-feira, 31 de maio de 2012

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Em bom Portugal...

Serviços públicos = burocracias = desorganização = Falta de solução.

[E hoje foi Hospital portaria ´+ Hospital secretaria + Hospital tesouraria + Centro de Saúde, para aguardar a solução pelo telemóvel!]

sexta-feira, 4 de maio de 2012

quinta-feira, 19 de abril de 2012

"Um dia eu faço uma magia (...)"


"(...)

Se um dia eu não te levo à lua
Nem que eu roube a lua,
Só para ti.

(...) tu sabes (...)
O quanto eu gosto de ti!"


 Conseguiram transmitir numa letra simples a grandiosidade de gostar de alguém. Eu gosto!:)

[Ouvir rádio vale a pena, por estas músicas.]

quarta-feira, 21 de março de 2012

Em Dia da Poesia...



...fica um de eleição.

"Amigo aprendiz"

Quero ser o teu amigo.
Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder.
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida,
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.
Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo, mas confesso: é tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher este teu rosto de lembranças,
Dá-me tempo de acertar nossas distâncias.

FP 

sexta-feira, 9 de março de 2012

Hoje


Nos lábios, marcamos com um batom forte, a nossa decisão.
Nos saltos altos expressamos o nosso valor.
Na cor das unhas transportamos a beleza.
No brilho do olhar a nossa ternura.
Na delicadeza das palavras, a sabedoria.
No curvilíneo do nosso corpo a sensualidade.
No perfume o cheiro da nossa amorosidade.
No esvoaçar do cabelo, a nossa liberdade.
No sorriso, a nossa vida, a nossa felicidade e o nosso orgulho em ser MULHER!

Hoje (ou melhor, ontem, que a hora já avançou) é comemorado o Dia Internacional da Mulher. Ora, ser mulher é um espectáculo , uma belezura e um gozo. Mas vá, não se cansem com comemorações excessivas neste dia, temos mais 364 para ser tudo...

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Pensar...

"O meu olhar" 



     O meu olhar é nítido como um girassol. 
     Tenho o costume de andar pelas estradas 
     Olhando para a direita e para a esquerda, 
     E de, vez em quando olhando para trás... 
     E o que vejo a cada momento 
     É aquilo que nunca antes eu tinha visto, 
     E eu sei dar por isso muito bem... 
     Sei ter o pasmo essencial 
     Que tem uma criança se, ao nascer, 
     Reparasse que nascera deveras... 
     Sinto-me nascido a cada momento 
     Para a eterna novidade do Mundo...
     Creio no mundo como num malmequer, 
     Porque o vejo.  Mas não penso nele 
     Porque pensar é não compreender ...

     O Mundo não se fez para pensarmos nele 
     (Pensar é estar doente dos olhos)                   
     Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...

     Eu não tenho filosofia: tenho sentidos... 
     Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é, 
     Mas porque a amo, e amo-a por isso, 
     Porque quem ama nunca sabe o que ama 
     Nem sabe por que ama, nem o que é amar ... 
     Amar é a eterna inocência, 
     E a única inocência não pensar...


Ver. Distorcer. Ouvir. Silenciar. Pensar e nada concluir!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

No meu dicionário


carnaval
(francês carnaval, do italiano carnevale, de carnelevare, retirar a carne)
s. m.
1. Período de festas profanas de origem medieval, compreendido entre o dia de Reis e a quarta-feira de Cinzas. (Geralmente com inicial maiúscula.)
2. Período que compreende os três dias que precedem a Quaresma. (Geralmente com inicial maiúscula.) = ENTRUDO
3. Conjunto de brincadeiras e festejos que ocorrem nesses dias.
4. Grande divertimento ou festa. = FARRA, FESTIM, FOLGUEDO, FOLIA, PÂNDEGA



"Tradução"

Carnaval - Folia. Música. Dança. Parvoíce. Rambóia. Vestir uma pele que não é a nossa, sendo nós mesmos em simultâneo.

(Já tinha dito que adoro o Carnaval?!)

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Dia de S. Valentim

"Gosto de ti. És tudo para mim. Toma esta prenda".... "Adoro-te, não só hoje, mas em todos os dias e como prova do meu sentimento trouxe-te esta lembrança!"... "És simplesmente linda. Tudo para mim. Trouxe isto para ti"...

Os discursos fluem em tom de paixão ardente e os sentimentos tocam-se na textura da pele. O esquecimento é impossível tão vasta e excessiva é a lembrança. O ignorar é "pecado capital-" para muitos, uma culpa imperdoável e insuperável! 
Do dia de hoje eternizo um episódio de Escola Básica (que na altura alguns ainda chamavam de preparatória e onde a nossa preparação ia no seu 5º ou 6º ano). Não foi comigo, mas recordo-o a cada 14 de Fevereiro com uma eterna gargalhada!
 O conceito de  amor na pré-adolescência reportava-nos para uma fantasia de dar e receber a cada Dia dos Namorados. Era imperativo, custasse o preço que custasse! Embrulho bonito, laço aprumado, presente de loja de bijutaria que levava as meninas a suspirar. A aparência era cuidada, com umas gotinhas de perfume "roubadas" da última aquisição do pai. Discurso bonito. Palavras e juras de amor. E a primeira tentativa falhada com um "Sai daqui. Não te quero ver mais". Discurso novamente fluido, mais uns "gosto muito de ti" e a segunda donzela também não quis cair na "canção do bandido" e fez com que a segunda tentativa caísse também por terra. Mas, já diz a sabedoria popular, que "Não há duas sem três!", por isso, pés ao caminho e mais palavras bonitas rumo ao terceiro alvo. Desta vez não houve "sai daqui", nem tão pouco oportunidade para a pronuncia de qualquer acto de amor maior, houve vontade e uma bela pancadinha (não me pareceu nada de amor e até a mim, que assisti à cena, me doeu um bocadinho tal a intensidade) de afastamento e humilhação, que as mulheres são bravas e decididas! Desta vez a terceira não foi de vez. Acredito que aquele S. Valentim tenha servido de lição ao tal rapaz. Não sei se houve uma querta, quinta, décima tentativa de "ser" ou "fazer" alguém feliz naquele dia. Sei que a notícia correu, a risada era geral a cada passagem do "Rapaz que (tentou) promover a felicidade, (através das frases que começam este post)" num qualquer espaço público da escola. E sei também, que ainda hoje, quando o vejo passar, me lembro de cada bocadinho deste dia e me coloco a pensar "Será que ele aprendeu que o dia de S. Valentim tem um significado muito simples? O de ver a singularidade no meio de uma linda multidão?" (Enquanto penso, a risada é automática. O episódio foi simplesmente memorável!)

[Ver a singularidade no meio de uma linda multidão é mais ou menos isto.]

[Não gosto dos exageros e quase obrigatoriedades do dia, mas gosto-lhe do significado. Das coisas simples que o podem marcar. Gosto do "Gosto de ti!"]

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Noite de luar!



O dia termina!
 A azáfama que invade as cidades diminui num compasso acelerado.
O movimento transforma-se em calma e tranquilidade.
Cai a noite!
Vem o silêncio, a calma a tranquilidade.
Vêm os pensamentos mais profundos e as lembranças mais fortes.
E nasce também a Lua....
E que bela é a Lua. Que simbolismo ela transporta. E que fantástica está hoje a Lua!

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Ginásio

Tudo o que me apraz dizer é : Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii que me doem os músculos todos! Ah e por falar em músculos acho que a cada movimento descubro mais um. Mas há que manter a moral e RUN RUN RUN que a meta é já ali!:)

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Até faz sentido...


Gostar não é irritar alguém, como pode parecer com uma leitura casual e superficial da afirmação. Gostar é partilhar momentos e estados de espírito. Por isso, gostar é também um bocadinho rever-se no afamado provérbio popular, "Quanto mais me bates, mais eu gosto de ti", porque é sempre em quem mais gostamos que "batemos" com a má disposição, o stress, as desilusões, as irritações! Porque gostar não é fácil , nem nunca o será!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Do Lado de Cá


Chimarruts
Se a vida às vezes dá uns dias de segundos cinzas
E o tempo tic-taca devagar
Põe o teu melhor vestido,
Brilha teu sorriso
Vem pra cá,
Vem pra cá

Se a vida muitas vezes só chuvisca, só garoa
E tudo não parece funcionar
Deixa esse problema à toa
Pra ficar na boa
Vem pra cá


Do lado de cá,
A vista é bonita,
A maré é boa de provar
Do lado de cá,
Eu vivo tranqüila
E o meu corpo dança sem parar
Do lado de cá,
Tem música, amigos
E alguém pra amar
Do lado de cá


Se a vida às vezes dá uns dias de segundos cinzas
E o tempo tic-taca devagar
Põe o teu melhor vestido,
Brilha teu sorriso
Vem pra cá,
Vem pra cá
Se a vida muitas vezes só chuvisca, só garoa
E tudo não parece funcionar
Deixa esse problema à toa
Pra ficar na boa
Vem pra cá


Do lado de cá,
A vista é bonita,
A maré é boa de provar
Do lado de cá,
Eu vivo tranqüila
E o meu corpo dança sem parar
Do lado de cá,
Tem música, amigos
E alguém pra amar
Do lado de cá

A vida é agora
Vê se não demora Pra recomeçar
É só ter vontade
De felicidade
Pra pular

Do lado de cá,
A vista é bonita,
A maré é boa de provar
Do lado de cá,
Eu vivo tranqüila
E o meu corpo dança sem parar

Do lado de cá,
Tem música, amigos
E alguém pra amar
Do lado de cá