quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Relatos de um dia de uma desempregada.

[Ando em baixo. Triste. Com os nervos mais à flor da pele.
Quase tudo me incomoda, me aborrece.
Ando desmotivada de mim. Visto mil roupas antes de sair de casa. Olho para o espelho e sinto-me gorda, feia, sem interesse, (des)atraente.
Quero emagrecer e só me apetece comer. Quero fazer exercício só chove.
Quero dormir não consigo. Só tenho pesadelos.
Se estou em casa, farto-me. Se vou à cidade é sempre igual.
Sinto-me aborrecida, choro.
Mando Cv's, empenho-me. Personalizo cada um, ninguém responde.
Tento reinventar-me todos os dias e há dias que acho que já nem vale a pena.
(...)

Com a certeza de que cada amanhã seja um bocadinho melhor...]

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

E a desastrada continua...

E eis que nem 15 dias passados e a história (daqui) repete-se, eu do lado de fora e a chave para abrir o automóvel do lado de dentro que, para evitar maleitas do alheio, ficou fechadinho qual baú secreto.
Mas, repetida a dose e até os protagonistas ( a anterior boleia, ficou a pé também), desta vez muda o cenário: Bila Berde, 3h da madrugada e uma chuvosa noite invernal...
Força uma porta, depois outra. Verifica o porta bagagem, força-o com uma outra chave que puf, partiu. Altura de medir e apalpar os vidros de uma ponta a outra a ver se tinham ponta por onde se lhe pegassem. Nada. Olha para o carro e para a escuridão da noite. Soluções: partir um vidro vs ligar aos amigos para pedir um carro e fazer a viagem de busca da chave suplente.
Faz-se luz. Bombeiros que são sempre voluntários a meia dúzia de metros, fomos lá. Nada de chaves mestras ou coisas do género, só dois ajudantes na tentativa de arranjar solução.
Regressamos e voltamos, agora a 8 olhos, a inspeccionar o "ecoponto" com rodas e nada parecida dar, nem outras chaves, arames, cordas por entre as portas, como nos filmes de acção seguindo o crime do ladrão. Medida drástica: partir um dos vidros. Dos pequeninos para o frio e o prejuízo ser menor.
Ferramenta a postos, uma qualquer chave de fendas do carro de um dos ajudantes, e com toda a força esbarra no vidro que de duro e seguro não se moveu nem rachou. Tentativa dois e três e nada. Apenas barulho não muito apropriado para o avançar da hora.
Nova solução: o quebra vidros usado pelos bombeiros nas suas manobras de socorrismo e a coisa foi instantânea e silenciosa.
Vidro estalado, chave acalçada e plástico a embelezar o bóilede durante dois dias.
Moral da história: Vou de mal a pior. Interno-me já ou espero que a coisa piore? A dúvida que persiste!!!

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Expressões que eu gosto #8

E, em tudo, há sempre os lobos em pele de cordeiro!
[Expressões que fazem cada vez mais sentido...]

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Desastrada do dia!

Cabeça no ar, aluada, distraída, esquecida... Tem dias que sou nada, tem outros que desce em mim toda uma característica e se aloja a ponto de não me largar, tem outros em que vêm aos pares, e para desgraça, minha e dos demais, tem mais uns quantos que é todo ao mólho.
Hoje foi dia!
Café no sítio e hora do costume e aquela velhinha sensação de sair do carro e pressentir que nos falta alguma coisa e que na hora sempre verificamos que não era nada e que mais tarde comprovamos que é sempre alguma coisa (nada de aprender, portanto...).
Assim foi. Regresso 5 minutinhos depois e eis que desapareceu a chave do pópó. Mexe na bolsa pa direita, ora vira tudo para a esquerda, ora tira tudo cá para fora. Nada. Já a bufar, os olhos batem na ignição do carro e lá está ela impávida e esquecida. Solução quando todas as portas estão fechadinhas não fossem roubar a chave: regressar a casa (relativamente perto para sorte e de boleia para compensar) arrancar a chave suplente e regressar para seguir a viajem, concluindo que isto está cada vez pior.
O que ajuda mesmo à distracção?
Concentração?. Ocupação? Prontos, estamos com tendência a piorar, "portantos"!

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Porque tudo...

É madrugada.
Lá fora a acalmia serena que se interrompe a cada automóvel perdido.
Na escuridão paira o silêncio gelado dos amarelos alertas de uma noite de inverno.
Há, por entre as paredes silenciosas, a estranheza do barulho soluçar de dois olhos, que falam a um só coração.
Falam de entrega. Escorrem as lágrimas da doação total e plena.
Sufocam-se no sono que se espairece por pensamentos de preocupação, mais que egoísta, mais que singular, colectiva.
Entoam os gritos calados da razão, do estender a mão ao que reflecte o coração.
Ressurgem as memórias.
Crescem  fantasmas gratuitos dos obstáculos quotidianos. São vidas injustas. São linhas que se tentam cruzar, para emaranhar de nós sem sentido e sem solução a estrada que se trilha, a trabalho árduo por cada segundo, com mãos recheadas de afectos puros.
Torna-se na noite longa com ausência de palavras.
É a solidão solitária de um quarto apagado.
Porque tudo, na certeza que se tem, é simplesmente amor!

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

O coração futebolês também palpita!!!

De ontem. Com 11 "Eusébios" a dar 2 aos dragões!

De hoje. Com o melhor do mundo. O "moço" está um homem!

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Na vida quotidiana, muitas vezes vemos, ouvimos, observamos e nada dizemos. É a arte de saber. É a obscuridade de descobrir. É a essência de esperar. É, ainda muitas vezes, a dor de sofrer.

domingo, 5 de janeiro de 2014

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

A concretizar...

Ano novo é sinónimo de esperanças renovadas e de votos que queremos ver concretizados ao longo dos 365 dias que se iniciam e que muitas vezes esmorecem à primeira semana. Mas, como não custa tentar, aqui vai (assim ficam registados para daqui a um ano confirmar a concretização ou não):
-Ler mais;
-Escrever mais (por aqui);
-Passear mais;
-Ir a mais concertos;
-Avião;
-Um trabalho (assim porreiro pa caraças);
-Casamentos para desfrutar;
-Aumentar a dose de egoísmo;
-Correr mais;
-Emagrecer 7kg (dificíiiiiil);
-Tonificar;
-Fazer mais exercício;
-Dançar mais;
-Experimentar coisas novas;
-Ser mais audaz;
-Deixar as indecisões para trás;
-Empreender;
-Surpreender;
-Crescer;
-...
-...
-...
-Viver mais. Viver em pleno 2014!!!


A esperança renova-se, espera-se!